URGENTE: Querida JORNALISTA é morta com 42 g0lpes de F4C@, o assassino teria sido seu próprio p… Ver mais

A cidade de Campo Grande amanheceu em luto nesta quinta-feira (13/2) com a trágica morte da jornalista e servidora pública Vanessa Ricarte, de 42 anos. Vanessa, que atuava como assessora de comunicação no Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS), foi brutalmente assassinada a facadas pelo ex-companheiro, Caio Nascimento. O crime aconteceu poucas horas depois de a vítima registrar uma ocorrência contra o agressor e conseguir uma medida protetiva.

Crime premeditado e tentativa de busca por justiça

De acordo com informações divulgadas pela imprensa local, Caio Nascimento morava na casa de Vanessa há aproximadamente quatro meses. Na noite anterior ao crime, a jornalista foi até a delegacia denunciar violência e ameaças sofridas e obteve uma medida protetiva contra o agressor. Entretanto, ao retornar para casa para buscar seus pertences, foi surpreendida e esfaqueada por Caio.

Os golpes atingiram a região do tórax, e Vanessa chegou a ser socorrida e levada para a Santa Casa de Campo Grande. Infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu durante a madrugada. O feminicídio chocou a comunidade e reforçou a urgência de medidas mais efetivas no combate à violência de gênero.

Assassino foi preso em flagrante

Logo após o crime, a polícia foi acionada e conseguiu prender Caio Nascimento em flagrante. O homem, que era músico e tocava na igreja, será submetido a uma audiência de custódia ainda nesta quinta-feira para a definição de sua situação legal. O caso será tratado como feminicídio, crime que tem pena agravada no Brasil desde a implementação da Lei do Feminicídio (Lei 13.104/2015).

Nota do MPT-MS e o impacto da perda

O Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul manifestou profundo pesar pela morte de Vanessa Ricarte, destacando sua competência e dedicação profissional. Em nota oficial, a instituição ressaltou a importância de reforçar as políticas de proteção às mulheres e condenou qualquer forma de violência de gênero.

“Vanessa Ricarte era uma profissional dedicada e comprometida com a missão institucional do Ministério Público do Trabalho, contribuindo significativamente para a divulgação e conscientização sobre os direitos trabalhistas e a justiça social. Sua perda é um golpe não apenas para a instituição, mas para toda a sociedade, que perde mais uma mulher para a violência de gênero.”

O comunicado também reforçou o compromisso da instituição na luta contra a violência doméstica, defendendo a implementação de protocolos mais eficazes de atendimento e acolhimento para vítimas.

Segunda vítima de feminicídio em MS em 2025

O caso de Vanessa Ricarte é o segundo feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul neste ano. O estado, infelizmente, tem histórico alarmante de violência contra a mulher, com índices que refletem a necessidade urgente de políticas públicas mais contundentes e eficientes na proteção das vítimas.Vanessa era reconhecida por sua expertise em estratégias de comunicação, criação de conteúdo e storytelling, deixando um legado profissional admirado por colegas e amigos.

A urgência de combater a violência de gênero

O assassinato de Vanessa evidencia uma realidade cruel e recorrente no Brasil. Mesmo após buscar proteção legal, a jornalista acabou sendo mais uma vítima da violência de gênero. O caso reitera a importância de se discutir e fortalecer medidas de proteção para mulheres em situação de risco, garantindo que a justiça seja efetiva e que as vítimas não fiquem vulneráveis após denunciar seus agressores.

A memória de Vanessa deve servir como um chamado à ação. Que sua história inspire mudanças e que sua tragédia não seja apenas mais um número em estatísticas de feminicídio.

O Brasil precisa urgentemente reforçar a segurança e a proteção às mulheres. Vanessa Ricarte não pode ter sua vida perdida em vão.

Que sua memória seja um marco na luta contra a violência de gênero e um apelo por um mundo mais seguro e igualitário para todas as mulheres.