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URGENTE: Chega a notícia mais esperada sobre Bolsonaro — e o que ele revelou surpreende até aliados

Em meio à tensão que cerca a investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro finalmente falou — e o tom foi de desafio, ironia e aparente tranquilidade.

Nesta terça-feira, Bolsonaro prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que apura possíveis articulações para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Diante do ministro Alexandre de Moraes, ele negou qualquer plano golpista e fez questão de frisar:
“Não tem por que me condenar. Estou com a consciência tranquila.”

Defesa joga com a Constituição

Segundo Bolsonaro, todas as conversas com militares e aliados ocorreram “dentro das quatro linhas” da Constituição. Ele negou qualquer tentativa de ruptura institucional e minimizou os encontros com comandantes militares após as eleições.

“As Forças Armadas cumprem missões legais. E missão ilegal, elas não cumprem”, disse.
Ainda reforçou que não chegou a convocar o Conselho da República, passo essencial para decretar estado de sítio — o que, segundo ele, desmonta a narrativa de que havia um plano concreto para impedir a posse de Lula.

Clima político e risco de prisão

Apesar da forte pressão política, especialistas afirmam que a prisão de Bolsonaro neste momento é improvável. Não houve comportamento desrespeitoso no depoimento nem provas concretas que justifiquem uma prisão preventiva.

A Procuradoria-Geral da República pode, tecnicamente, pedir medidas cautelares, mas analistas consideram que isso não deve ocorrer — ao menos por enquanto.

A frase que virou manchete

Durante o intervalo da oitiva, Bolsonaro ironizou os boatos sobre uma possível prisão:
“Não me preparo para prisão.”

A frase repercutiu fortemente nas redes sociais e reacendeu o debate sobre o futuro político do ex-presidente — que, apesar dos escândalos e investigações, ainda mantém forte influência sobre uma parcela significativa da população.

O que vem agora?

A fala de Bolsonaro pode marcar um divisor de águas na investigação. Ao negar qualquer articulação golpista e reforçar o discurso de legalidade, a defesa tenta blindá-lo de consequências mais duras.

Mas os desdobramentos do inquérito ainda estão em curso. O Supremo segue reunindo provas e depoimentos, e o cerco político continua apertando.

A pergunta que fica: a estratégia de Bolsonaro será suficiente para convencê-los de que ele não ultrapassou a linha?