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Urgente: Bolsonar0 Pode Ser Pres0 a Qualquer Momento Após Taxação de Trump, Ele Foi Acu…Ver Mais

A manhã desta quinta-feira (10) marca um novo capítulo na crise política brasileira. O deputado federal Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) um novo pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A solicitação inclui medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de movimentação, com o objetivo de impedir uma possível fuga do país.

PSOL pede ao STF a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro - Correio do Estado

O contexto do pedido: julgamento e risco de evasão

Bolsonaro está sendo julgado por sua participação ativa na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O pedido de Correia ocorre em meio a esse julgamento e é agravado por um novo episódio de tensão diplomática: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros, medida que, segundo o parlamentar, foi motivada por relatos levados a Washington por Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Histórico de tentativas de evasão

O alerta sobre uma possível fuga não é novo. Em fevereiro de 2024, Bolsonaro se refugiou por dois dias na embaixada da Hungria em Brasília, justamente quando seu passaporte havia sido recolhido pela Polícia Federal. Agora, com Trump voltando à cena política e criticando abertamente o julgamento brasileiro, cresce o temor de que Bolsonaro tente abrigo na embaixada norte-americana, especialmente diante da retórica de perseguição política que vem sendo construída por seus aliados.

Correia já havia feito dois pedidos anteriores ao STF para impedir que Bolsonaro se aproximasse de embaixadas e exigisse o uso de tornozeleira. Com as novas ameaças, o deputado reforça que essas medidas são urgentes e necessárias para garantir a aplicação da lei.

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Aliança internacional e desestabilização democrática

A crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos ganha contornos ainda mais graves com a aproximação entre Trump e figuras bolsonaristas. A carta enviada por Trump ao presidente Lula, justificando a taxação como resposta ao tratamento dado a Bolsonaro, foi considerada ofensiva e inaceitável pelo Itamaraty. O governo brasileiro reagiu com firmeza, afirmando que não aceitará interferências externas e que responderá com base na Lei de Reciprocidade Econômica.

Correia vê essa movimentação como parte de uma aliança tácita entre líderes de extrema-direita para desestabilizar as instituições democráticas, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Ele também relaciona o episódio ao avanço de projetos no Congresso Nacional que favorecem os mais ricos e prejudicam a agenda popular do governo Lula.

Mobilização popular: taxação dos super-ricos e resistência

Coincidentemente, nesta quinta-feira ocorrem manifestações em diversas capitais do país pela taxação dos super-ricos, organizadas por movimentos sociais como o MTST, Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo. Os atos denunciam o Congresso como “inimigo do povo” e exigem justiça tributária, fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Correia acredita que o novo cenário de retaliação internacional fortalece o engajamento popular. “É hora de dizer basta. Não podemos aceitar interferência externa, muito menos impunidade interna. Sem anistia, Bolsonaro na cadeia já”, concluiu.