Política

Trump faz novas ameaças ao Brasil e Lula, e choca com aviso: “Eles pagarão na…Ver Mais

Trump ameaça tarifa de 50% e Brasil pode estar na mira

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a provocar tensão no cenário internacional ao anunciar, nesta quarta-feira (23), que países com os quais os EUA mantêm relações comerciais conflituosas poderão ser submetidos a tarifas de até 50%. A declaração foi feita durante um evento sobre inteligência artificial, e embora o Brasil não tenha sido citado nominalmente, os sinais deixaram pouca margem para dúvidas.

“Alguns países com quem não estamos nos dando bem pagarão tarifa de 50%”, afirmou Trump em tom categórico. Atualmente, o Brasil é o único país que já foi alvo dessa alíquota sob seu governo, o que reforça a percepção de que a mensagem foi dirigida diretamente à gestão brasileira.

Fontes diplomáticas em Brasília já demonstram preocupação com os possíveis impactos da medida, especialmente sobre setores estratégicos da economia nacional, como o agronegócio, a mineração e a indústria siderúrgica.

Durante o discurso, Trump sinalizou um bom relacionamento com grandes potências: “Estamos nos dando muito bem com a União Europeia e a China”. A fala indica uma mudança de foco nas tensões comerciais e sugere que economias emergentes — como o Brasil — podem ser o novo alvo da política protecionista americana.

Trump também mencionou planos de enviar “cartas com tarifas entre 15% e 20%” a países menores, sem especificar quais. A declaração causou apreensão em diversas nações em desenvolvimento que dependem fortemente das exportações para o mercado norte-americano.

A postura combativa não é novidade: no primeiro mandato, Trump aplicou tarifas pesadas contra a China, desencadeando uma guerra comercial com efeitos globais. A diferença, agora, é o contexto internacional: com cadeias produtivas fragilizadas pela pandemia e por conflitos geopolíticos, qualquer sinal de aumento de barreiras comerciais tende a gerar forte instabilidade.

No Brasil, o Itamaraty acompanha atentamente os desdobramentos e analisa formas de mitigar os possíveis efeitos. No mercado financeiro, as declarações do presidente americano provocaram quedas nas ações de empresas exportadoras brasileiras, especialmente nos setores de alimentos e metais.

Economistas alertam que a adoção de tarifas nesse nível pode afetar o PIB brasileiro ainda este ano, dependendo da abrangência das medidas. Para especialistas, mesmo que Trump utilize esse discurso como ferramenta de negociação, as consequências para países-alvo são concretas.

A dúvida agora é: o Brasil buscará o diálogo para reverter o cenário ou adotará uma postura de enfrentamento diante do avanço do protecionismo norte-americano?

Enquanto isso, investidores, empresários e autoridades seguem em alerta — atentos a cada nova frase dita por Donald Trump.