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Saiba quem é o suspeito de matar jovem grávida dentro de igreja no DF

O último sábado (22/2) foi marcado por um crime brutal que chocou moradores de Planaltina, no Distrito Federal. Gessica Moreira de Sousa, de apenas 17 anos, foi baleada dentro de uma igreja e não resistiu aos ferimentos. Para agravar ainda mais a tragédia, a jovem estava grávida. O principal suspeito do crime é Vandiel Próspero, de 24 anos, que já possui passagem pela polícia por estupro de vulnerável.

De acordo com testemunhas, o crime aconteceu de forma repentina. Fiéis que estavam na igreja relataram que Vandiel entrou no local armado e foi diretamente em direção a Gessica. Em meio ao desespero dos presentes, ele disparou contra a jovem, que caiu no chão gravemente ferida. Pessoas que estavam no templo tentaram socorrê-la e acionaram o resgate, mas, infelizmente, a jovem não resistiu e faleceu a caminho do Hospital Regional de Planaltina (HRP).

A notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais e gerou revolta entre os moradores da região. Muitos questionam como um homem com histórico criminal ainda estava em liberdade. Além da passagem por estupro de vulnerável, Vandiel e Gessica tinham uma filha juntos, o que levanta ainda mais dúvidas sobre o que poderia ter motivado o ataque.

Fuga e buscas intensificadas

Logo após cometer o crime, Vandiel fugiu da cena do assassinato. Ele abandonou um veículo Ford Ka na DF-250, nas proximidades do Trevo do Alemão, e correu em direção a uma área de mata fechada na região rural. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) iniciou uma grande operação para capturá-lo, contando com o apoio de batalhões caninos e helicópteros.

As autoridades estão monitorando a região e investigando possíveis locais onde o suspeito poderia ter se escondido. Além disso, a polícia pede o apoio da população para fornecer qualquer informação que possa levar à prisão de Vandiel. Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais das forças de segurança.

O crime levanta mais uma vez o debate sobre feminicídio e violência doméstica no Brasil. Dados recentes mostram que o país ainda enfrenta índices alarmantes de crimes contra mulheres, e casos como o de Gessica reforçam a necessidade de políticas públicas mais eficazes para a proteção das vítimas.

Repercussão e indignação da comunidade

A tragédia gerou comoção entre familiares, amigos e moradores de Planaltina. Nas redes sociais, diversas mensagens de luto e pedidos de justiça tomaram conta de grupos locais. Pessoas próximas à vítima descreveram Gessica como uma jovem sonhadora, que estava ansiosa para ser mãe novamente.

“Ela era uma menina cheia de vida, tinha sonhos e estava esperando um bebê. É revoltante saber que mais uma mulher foi morta de forma tão brutal”, disse uma amiga da vítima, que preferiu não se identificar.

O assassinato de Gessica reacende a discussão sobre a necessidade de mais medidas preventivas e de punições severas para crimes desse tipo. Especialistas em segurança pública alertam que muitas mulheres vítimas de violência doméstica não encontram apoio suficiente para denunciar seus agressores e acabam expostas a situações de risco extremo.

Nos últimos anos, diversas leis foram criadas para combater o feminicídio e proteger mulheres em situação de vulnerabilidade, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Casos como esse mostram que, além de leis rigorosas, é necessário garantir o cumprimento dessas normas e oferecer suporte efetivo para vítimas de relacionamentos abusivos.

Polícia segue em busca do suspeito

Até o momento, Vandiel Próspero continua foragido. A PMDF segue com as buscas intensificadas na região e não descarta a possibilidade de que ele tenha recebido ajuda para escapar. Qualquer pessoa que tenha informações sobre seu paradeiro pode entrar em contato com a polícia pelo telefone 197 ou pelo Disque-Denúncia (181).

A morte de Gessica é mais um alerta para a urgência de combater a violência contra a mulher de forma mais eficaz. Enquanto a polícia trabalha para capturar o suspeito, a comunidade se une em luto e indignação, pedindo justiça para a jovem e seu bebê.