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Professora encontrada morta em Ribeirão Preto tinha substância no organismo; marido e sogra foram presos

Médico e Mãe São Presos Suspeitos de Envenenar Professora em Ribeirão Preto

Ribeirão Preto (SP), 6 de maio de 2025 — A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta terça-feira um médico de 29 anos e sua mãe, de 60, suspeitos de envolvimento na morte da esposa dele, a professora Larissa Rodrigues, de 36 anos. A vítima foi encontrada morta em casa no mês de março, e laudos apontaram a presença de substâncias compatíveis com envenenamento.

Segundo o Instituto Médico Legal (IML), exames toxicológicos identificaram resíduos de uma substância comumente encontrada em “chumbinho” — veneno altamente tóxico, proibido para uso doméstico. A suspeita é de que o médico, Luiz Antônio Garnica, tenha utilizado seus conhecimentos profissionais para aplicar o produto, possivelmente com a ajuda da mãe, Elizabete Arrabaça, sogra da vítima.


Investigação em Curso

Durante buscas na residência do casal, a polícia apreendeu medicamentos de uso controlado, que podem ter sido usados no suposto crime. Também foram coletadas imagens de câmeras de segurança e mensagens trocadas entre os envolvidos, que estão sendo analisadas para reconstruir a dinâmica do caso.

Os dois suspeitos foram detidos preventivamente e estão à disposição da Justiça. Eles responderão, inicialmente, por homicídio qualificado — crime que pode incluir agravantes como motivo torpe, uso de veneno e impossibilidade de defesa da vítima.


Motivação Apontada: Descoberta de Traição

O depoimento de uma prima de Larissa foi considerado crucial para o avanço das investigações. Segundo ela, a professora havia descoberto recentemente uma traição conjugal, o que pode ter motivado o crime. A suposta amante de Luiz Antônio já foi identificada, mas, até o momento, não é investigada como cúmplice.


Comoção e Busca por Justiça

A morte de Larissa causou grande comoção entre familiares, colegas e alunos. Descrita por amigos como dedicada e gentil, a professora era muito querida na comunidade escolar. Agora, a família busca por justiça e esclarecimentos sobre os últimos momentos de sua vida.

A investigação segue em andamento, e a Polícia Civil não descarta novas diligências nem o indiciamento de outras pessoas, dependendo dos desdobramentos do caso.