Pela primeira vez mulher que levou 60 s0c0s do namorado decide falar tudo sobre o cas… Ver mais

Imagens de agressão brutal chocam o país e levantam alerta urgente
O Brasil foi tomado por indignação após a divulgação de um vídeo que mostra a promotora de vendas Juliana Garcia dos Santos Soares, de 35 anos, sendo violentamente espancada em um elevador residencial em Natal (RN). As imagens, gravadas em 26 de julho, mostram o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, desferindo 60 socos em apenas 36 segundos contra a vítima. A Polícia Civil trata o caso como tentativa de feminicídio, e a comoção pública reacendeu o debate sobre a violência de gênero no país.
Relato de abuso e controle psicológico expõe realidade silenciosa
Juliana revelou que o relacionamento era marcado por ciúmes doentios, agressões verbais e episódios de manipulação emocional. A agressão teria sido motivada por suspeitas infundadas de traição, comportamento comum em relações abusivas. A vítima relatou que, apesar dos sinais de alerta, jamais imaginou que seria alvo de tamanha violência. O episódio reforça a necessidade de reconhecimento precoce de comportamentos abusivos e o fortalecimento de redes de apoio às mulheres.
Elevador vira prisão e palco de tentativa de feminicídio
A sequência violenta ocorreu dentro do elevador de serviço do condomínio, onde Juliana buscava refúgio após ter o celular destruído pelo agressor. Sem ter para onde fugir, foi espancada com brutalidade. Câmeras de segurança registraram a ação, e as imagens escancaram a impotência da vítima diante da força do agressor. Juliana sofreu múltiplas fraturas no rosto, hematomas extensos e chegou a perder temporariamente a visão devido à quantidade de sangue.
Ação rápida de vizinhos foi crucial para prisão do agressor
A frieza de Igor após o crime foi denunciada por testemunhas. Ele permaneceu no local sem demonstrar arrependimento. A prisão foi realizada minutos após a agressão, graças à mobilização de moradores que acionaram a polícia ao testemunhar a cena pelas câmeras. A vítima foi socorrida com agilidade e passou por cirurgia de reconstrução facial. A atuação da comunidade foi essencial para evitar um desfecho ainda mais trágico.
Caso gera comoção nacional e reacende debate sobre violência contra a mulher
O episódio gerou forte mobilização nas redes sociais, com milhares de mensagens exigindo justiça. Organizações civis, artistas e políticos manifestaram solidariedade e cobraram ações mais efetivas do poder público. Especialistas ressaltam que o caso de Juliana não é isolado: segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher sofre violência física a cada quatro minutos no Brasil. A necessidade de prevenção, denúncia e acolhimento torna-se cada vez mais urgente.
Juliana pede justiça e alerta outras mulheres sobre relações abusivas
Em depoimento emocionado, Juliana afirmou que sua história deve servir de alerta: “O amor não machuca, não humilha, não mata”. Ainda em recuperação física e emocional, ela se tornou símbolo de resistência e voz ativa no combate à violência contra a mulher. O Ministério Público do RN confirmou que denunciará formalmente Igor por tentativa de feminicídio. Enquanto isso, o país acompanha o caso com atenção, esperando que a justiça seja feita e que esse horror não se repita.