“Papa Francisco está morrendo e já recebeu extrema-unção”, diz jornal italiano
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O estado de saúde do Papa Francisco tem gerado grande preocupação nos últimos dias. De acordo com o jornal italiano Il Giornale d’Italia, o pontífice de 88 anos teria recebido a extrema-unção, um dos sacramentos mais significativos da Igreja Católica, geralmente administrado a enfermos em estado grave. Apesar disso, o Vaticano divulgou comunicados oficiais garantindo que Francisco está apresentando melhora e segue sob cuidados médicos intensivos.
A situação ganhou ainda mais repercussão depois que o portal britânico The Sun publicou que o Papa teria confidenciado a pessoas próximas que “talvez não consiga sobreviver dessa vez”. A informação gerou uma onda de especulações, especialmente porque, segundo o veículo, o Vaticano já estaria preparando os protocolos para um eventual funeral. No entanto, Christian Kühne, capitão da Guarda Suíça, negou veementemente essas alegações, afirmando que os rumores não passam de desinformação.
Francisco está internado no Hospital Gemelli, em Roma, desde a última sexta-feira (14), após ser diagnosticado com pneumonia bilateral. Em meio a tantas especulações, o Vaticano divulgou um novo boletim médico nesta quinta-feira (20), informando que o estado de saúde do pontífice permanece estável. “A noite foi tranquila, o Papa se levantou e tomou café da manhã em uma poltrona”, afirmou a Santa Sé, tentando afastar as preocupações mais alarmistas.
No entanto, fontes próximas ao pontífice indicam que a situação pode ser mais delicada do que parece. “Bergoglio tem apenas um pulmão e agora esse pulmão está afetado por uma pneumonia grave. O problema é que ele nunca quer ser tratado por médicos e chega ao hospital no último momento. Agora ele está sendo tratado porque está muito sério, está morrendo, mas normalmente ele nunca quer ver médicos”, revelou um informante anônimo.
A saúde do Papa tem sido um tema recorrente nos últimos anos. Desde jovem, ele enfrenta problemas respiratórios, tendo passado por uma cirurgia para a remoção de um lobo pulmonar. Além disso, nos últimos anos, Francisco tem lidado com dores no joelho e outros problemas de mobilidade, o que tem gerado debates sobre uma possível renúncia. O próprio pontífice já admitiu essa possibilidade em entrevistas anteriores, dizendo que não descartaria seguir o exemplo de Bento XVI caso sua condição física o impedisse de exercer suas funções.
O boletim médico divulgado na quarta-feira (19) trouxe um tom mais otimista, mencionando uma “ligeira melhora” nos índices inflamatórios. Segundo os especialistas, o Papa está sendo tratado para uma “infecção polimicrobiana, em um contexto de bronquiectasia e bronquite asmática”. A equipe médica do Vaticano tem mantido vigilância constante, garantindo que todas as medidas necessárias sejam tomadas para preservar a saúde do pontífice.
A possível renúncia de Francisco já vinha sendo discutida nos bastidores do Vaticano, e essa nova crise de saúde apenas intensificou os rumores. Até o momento, nenhuma decisão oficial foi anunciada, mas líderes políticos e religiosos de todo o mundo seguem atentos à evolução do quadro clínico do Papa. Nos últimos dias, mensagens de apoio vieram de diversos chefes de Estado, incluindo o presidente da Itália, Sergio Mattarella, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que destacaram a importância de Francisco como líder espiritual e figura de união global.
Independentemente do desfecho desta situação, uma coisa é certa: o futuro da Igreja Católica pode ser impactado significativamente. Se o Papa se recuperar totalmente, é provável que adote um ritmo mais leve de compromissos, focando em decisões estratégicas para o Vaticano. Caso sua saúde piore e ele opte pela renúncia, o mundo testemunhará mais um conclave para a escolha de um novo líder da Igreja, um evento raro e carregado de expectativas.
Por enquanto, resta aguardar as próximas atualizações sobre a saúde do Papa Francisco, enquanto fiéis e líderes ao redor do mundo seguem em oração pelo pontífice.