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Pai procurou filha por seis horas até descobrir que ela morreu em acidente com ônibus universitário em SP: “Coração está doendo”

O pai procurou seis horas por sua filha e infelizmente recebeu uma triste notícia, após ela ter sido confirmada como uma das vítimas do acidente de ônibus.

De forma recente, durante o período da noite desta última quinta-feira, dia 21 de fevereiro, o pai de uma das vítimas do grave acidente entre um ônibus que transportava estudantes universitários e um caminhão apenas conseguiu confirmar a morte de sua filha horas depois do ocorrido.O acidente, que deixou pelo menos 12 mortos e 19 feridos, aconteceu em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, na noite de quinta-feira (21). Entre as vítimas estava Lívia Tavares Luiz, de 23 anos, estudante do terceiro ano de enfermagem na Universidade de Franca (Unifran).

Esdraz Luiz, pai de Lívia, relatou a angústia de não receber a mensagem habitual da filha avisando que estava a caminho de casa. Preocupado, ele soube do acidente por meio de uma colega da esposa.A família foi até o local do acidente, onde constatou a gravidade da colisão: “A lateral do ônibus estava totalmente destruída”, disse Esdraz. A busca por informações levou a família a ligar para hospitais, mas só por volta das 5 horas da manhã a morte de Lívia foi confirmada.

“Minha esposa está arrasada. O coração está doendo demais”, desabafou o pai.Além disso, ele contou sobre os planos de sua filha que estava com a perspectiva de se formar em enfermagem e que já fazia planos para o futuro.Imagens mostram que o lado esquerdo do ônibus ficou completamente destruído com o impacto. Os estudantes que estavam sentados nessa parte do veículo sofreram as consequências mais graves.

Cerca de 30 pessoas estavam nos dois veículos, a maioria estudantes. Os feridos foram levados unidades de saúde. O resgate foi concluído por volta das 4h da madrugada.O motorista do caminhão envolvido no acidente foi preso em flagrante. Segundo a polícia, ele se escondeu em um canavial após a colisão e foi detido por omissão de socorro. Em depoimento, o caminhoneiro alegou que não permaneceu no local porque estava com medo de ser agredido.