Jovem que terminou romance com Amado Batista expõe o cantor: “Descobri que ele era g… Ver mais

Ex-namorada de Amado Batista acusa cantor de violência psicológica e controle abusivo
SÃO PAULO (SP) — A jovem Layza Felizardo, de 23 anos, trouxe à tona neste domingo (14) um relato impactante envolvendo seu relacionamento com o cantor Amado Batista, de 72 anos. A entrevista foi exibida no programa “Domingo Espetacular”, da TV Record, e repercutiu nas redes sociais e em veículos de imprensa de todo o país.
Segundo Layza, o relacionamento foi marcado por abusos emocionais, controle excessivo e episódios de desrespeito. A diferença de 48 anos entre os dois, aliada ao desequilíbrio de poder social e econômico, teria contribuído para um ambiente que ela classificou como tóxico e opressor.
Desequilíbrio e dependência: relação marcada por controle
Durante a entrevista, Layza relatou que vivia sob forte vigilância. Sem autonomia para trabalhar ou visitar familiares com liberdade, ela afirmou que sua vida passou a ser regulada por decisões unilaterais do cantor.
“Para ir até minha mãe, ele mandava alguém comigo. Eu era chamada de louca quando questionava algo”, disse a jovem, em um dos trechos mais contundentes da entrevista. Ela também contou ter sido surpreendida por conversas no celular do cantor com outras mulheres, o que teria contribuído para o fim da relação.
Violência psicológica e isolamento
De acordo com Layza, as agressões não foram físicas, mas psicológicas. Ela afirmou que se sentia desvalorizada, isolada e emocionalmente dependente. O momento mais delicado teria sido quando foi expulsa da casa onde morava com o artista, sem aviso prévio ou qualquer tipo de suporte.
“Fui parar na cozinha da casa da minha mãe, dormindo no colchão. Ele simplesmente me colocou para fora”, declarou.
A situação, segundo especialistas, exemplifica dinâmicas de violência emocional comuns em relacionamentos onde há desequilíbrio de poder, especialmente quando envolve figuras públicas e parceiras mais jovens em situação de vulnerabilidade.
Repercussão e silêncio do cantor
Até o momento, Amado Batista não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. A reportagem do programa informou que tentou contato com a assessoria do cantor, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.
Nas redes sociais, o caso gerou ampla discussão. Enquanto muitos apoiaram a coragem de Layza em expor o relacionamento, outros pediram cautela diante da gravidade das acusações.
Abuso emocional: quando o silêncio machuca
Especialistas em psicologia reforçam que a violência emocional, embora muitas vezes invisível, pode causar danos profundos e duradouros. O isolamento da vítima, a manipulação, as ameaças veladas e o descrédito público são formas frequentes desse tipo de agressão.
“A violência psicológica, especialmente em relacionamentos com grande diferença de poder, é mais difícil de ser percebida, mas não menos destrutiva”, explica a psicóloga Mariana Lopes, especialista em violência de gênero.
Um alerta para relacionamentos abusivos
O caso envolvendo Layza e Amado Batista reacende o debate sobre relacionamentos abusivos, especialmente quando há desigualdade de idade, status e poder. Também chama atenção para a importância do acolhimento das vítimas e da responsabilização de possíveis agressores.
Enquanto o caso ganha repercussão nacional, entidades de defesa da mulher reforçam que vítimas de violência psicológica ou emocional podem buscar apoio em canais como o Ligue 180, que oferece orientação e acolhimento gratuito e sigiloso.