Jair Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele
Médico confirma diagnóstico após biópsia
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com câncer de pele, segundo informou nesta semana seu médico pessoal, Dr. Paulo Maurício. O resultado foi confirmado após biópsias realizadas em lesões suspeitas retiradas em Brasília. De acordo com o laudo, trata-se de um carcinoma, tipo mais comum de câncer de pele e considerado de baixa letalidade quando identificado precocemente.
O que é o carcinoma e por que preocupa
O carcinoma se divide em dois subtipos principais: basocelular e espinocelular. Ambos estão relacionados à exposição solar prolongada, fator presente na rotina de Bolsonaro, que sempre praticou atividades ao ar livre. Apesar de ser tecnicamente um câncer, esse tipo de tumor raramente se espalha para outros órgãos, apresentando altas chances de cura quando tratado em estágio inicial.
Histórico de saúde e fatores de risco
Bolsonaro já passou por várias internações desde a facada sofrida em 2018, mas esta é a primeira vez que um diagnóstico oncológico é revelado. Durante sua vida pública, ele foi frequentemente visto em atividades externas sem proteção solar adequada, como passeios de moto e banhos de mar. Dermatologistas apontam que o uso regular de protetor solar poderia reduzir em até 90% o risco de câncer de pele.
Repercussão política e pública
A confirmação do diagnóstico repercutiu nas redes sociais e na imprensa. Aliados manifestaram solidariedade e desejaram pronta recuperação, enquanto críticos cobraram maior transparência sobre a saúde do ex-presidente. Especialistas destacam que, embora o impacto político imediato seja pequeno, a evolução do quadro clínico poderá influenciar planos futuros de Bolsonaro.
Diagnóstico precoce é fator decisivo
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 220 mil novos casos de câncer de pele são esperados em 2025 no Brasil, sendo o carcinoma o mais frequente. Médicos reforçam que o diagnóstico precoce, como aparentemente ocorreu com Bolsonaro, é determinante para o sucesso do tratamento. Alterações em manchas, pintas ou feridas na pele devem sempre ser avaliadas por um dermatologista.
Tratamento e próximos passos
Ainda não foram divulgados detalhes sobre a extensão das lesões. No entanto, especialistas indicam que o tratamento mais comum envolve pequenas cirurgias, cremes específicos ou terapias com luz. Em casos mais avançados, podem ser necessários procedimentos maiores, como radioterapia. Bolsonaro seguirá em acompanhamento clínico nos próximos meses, com boas perspectivas de recuperação.
