Instrutor que abandonou Brasileira que caiu em vulcão, confessa q… Ver mais

Instrutor que abandonou Brasileira que caiu em vulcão, confessa. O que tinha tudo para ser uma experiência transformadora em meio aos cenários deslumbrantes da Indonésia acabou se tornando um dos episódios mais dramáticos envolvendo turistas brasileiros no exterior.
Juliana Marins, uma jovem de 26 anos natural do Brasil, está desaparecida há três dias após sofrer um acidente durante uma trilha no Parque Nacional do Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok. A trilha, famosa por sua beleza cênica e também pela complexidade do percurso, agora é o centro de uma operação de resgate tensa e repleta de incertezas.
A última vez que Juliana foi vista com segurança foi em meio à caminhada pelo monte, em companhia do guia local Ali Musthofa. Em entrevista concedida à imprensa local, Ali relatou que jamais abandonou a brasileira, rebatendo acusações feitas nas redes sociais por pessoas próximas à jovem. Segundo ele, os acontecimentos foram rápidos e fora de seu controle.
Além disso, ele conta que seguiu apenas alguns minutos à frente e, ao notar que Juliana não o seguia, retornou imediatamente. “Voltei ao último ponto onde havíamos parado e vi, cerca de 150 metros abaixo, uma luz piscando. Era a lanterna dela. Ela havia caído em um barranco”, contou, visivelmente emocionado.
Além disso a cena descrita é angustiante: Juliana, ferida e sozinha em meio à escuridão da noite, acenava com sua lanterna em um apelo silencioso por socorro. Em suma, a área onde ela se encontra é extremamente íngreme, o que impossibilita um resgate rápido. O local está isolado, com penhascos rochosos e densa vegetação, o que obriga as equipes de busca a operarem sob risco constante.
Imagens de drones captadas no dia 23 de junho identificaram Juliana em um penhasco a cerca de 500 metros de profundidade. Desde então, alpinistas e especialistas em resgate em altura vêm tentando chegar até ela. No entanto, as condições climáticas instáveis e o relevo perigoso dificultam os avanços. O tempo joga contra, e cada hora que passa aumenta a tensão e o desespero de todos envolvidos na missão.