GRANDE DIA: Chega notícia tão esperada para Bolsonaro, ele vai p… Ver mais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convidado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para comparecer à sua cerimônia de posse, marcada para este mês. O convite gerou especulações e movimentações políticas nos bastidores, sobretudo porque o ex-presidente enfrenta restrições legais no Brasil que podem impedir sua saída do país.
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A posse, que ocorrerá no dia 20 de janeiro, marca o retorno de Trump à liderança dos Estados Unidos após uma campanha marcada por controvérsias e promessas de mudanças significativas na gestão pública americana.
Uma questão central para a presença de Bolsonaro na posse é a retenção de seu passaporte, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde o ano passado.
A defesa do ex-presidente apresentou uma solicitação ao ministro Alexandre de Moraes para que o documento seja liberado, permitindo a viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos. A retenção do passaporte é parte de uma medida cautelar vinculada às investigações em curso sobre ações do ex-presidente durante e após seu mandato.
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O pedido de liberação reacende o debate sobre a relação entre os poderes Executivo e Judiciário no Brasil.
Aliados de Bolsonaro têm destacado, nos bastidores, o risco de uma crise diplomática caso o ministro Alexandre de Moraes negue o pedido. Segundo fontes próximas ao ex-presidente, a recusa poderia ser interpretada como um desrespeito ao convite formal do governo norte-americano.
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Esses aliados sugerem que a situação poderia impactar a relação entre o Brasil e os Estados Unidos, especialmente em um momento em que Trump assume um novo mandato com propostas que podem envolver cooperação internacional em diversas áreas.
Outro elemento que adiciona tensão ao cenário é a presença do empresário Elon Musk no contexto político de ambos os países.
Musk, que atualmente é proprietário da plataforma X (antigo Twitter), teve seu nome incluído no inquérito das milícias digitais pelo STF em abril de 2024. Esse inquérito investiga possíveis redes de desinformação e ataques coordenados contra instituições brasileiras, nas quais Musk teria algum envolvimento indireto.
Nos Estados Unidos, porém, o empresário foi anunciado por Donald Trump como o novo líder do Departamento de Eficiência do Governo Trump, reforçando a posição de Musk como uma figura central nas políticas da nova administração.
A posse de Donald Trump, marcada para o dia 20 de janeiro, deve atrair líderes de várias partes do mundo, reforçando a relevância política e simbólica do evento.
No entanto, o cenário atual é incerto. Caso o STF mantenha a restrição ao passaporte de Bolsonaro, ele ficará impedido de participar do evento. Essa situação não apenas colocaria o ex-presidente em uma posição delicada perante seus apoiadores, mas também poderia criar um embaraço diplomático entre os dois países.