FOI CONFIRMADO: Mulher que levou 61 s0c0s no elevador acaba d… Ver mais

Elevador da violência: 61 socos em segundos mudam destino de mulher em Natal
A brutal agressão cometida contra Juliana Garcia, dentro de um elevador em Natal (RN), chocou o país. O responsável pelo ataque é Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-atleta da seleção brasileira de basquete 3×3. As câmeras de segurança registraram o momento em que Igor desfere 61 socos no rosto da vítima em um espaço confinado, sem qualquer chance de defesa. O episódio ocorreu no último sábado (27) e reacende o alerta sobre a escalada da violência contra a mulher no Brasil.
Imagens impactantes revelam crueldade e sofrimento extremo
As gravações de segurança do condomínio são perturbadoras e deixam evidente a intensidade da violência sofrida por Juliana. Os golpes causaram fraturas faciais e um edema severo, que inviabiliza procedimentos cirúrgicos imediatos. Segundo o boletim médico, ela está consciente, sob medicação constante e segue dieta líquida pastosa. A cirurgia de reconstrução do rosto está prevista apenas para quando o inchaço reduzir de forma segura.
Rede de apoio tenta reconstruir o que a violência destruiu
Amigas próximas assumiram o papel de porta-vozes nas redes sociais e criaram uma vaquinha online para ajudar Juliana. A iniciativa busca custear o tratamento médico e apoiar sua reestruturação emocional e financeira. Juliana, em mensagem breve, agradeceu o apoio recebido e confirmou a autenticidade da arrecadação: “Minhas amigas estão sendo minha rede de apoio. A vakinha é verdadeira e com minha autorização”.
Tentativa de justificar o injustificável não convence autoridades
O agressor foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva. Em depoimento, Igor alegou claustrofobia e disse ter perdido o controle após uma discussão, argumento considerado frágil por especialistas. Ele também mencionou o transtorno do filho como um suposto gatilho emocional — justificativa rebatida por psicólogos como tentativa de desviar o foco da gravidade do ato.
Vítima vira símbolo de resistência e levanta debate nacional
O caso de Juliana reacendeu a discussão sobre a violência doméstica. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é vítima de feminicídio a cada sete horas no país. “Quantas Julianas estão em silêncio com medo de denunciar?”, questiona Mariana Castilho, coordenadora do coletivo “Elas por Elas”. A sociedade clama por respostas rápidas, acolhimento eficiente e punições exemplares.
Da dor à esperança: um grito que não será calado
Enquanto a Justiça avança, Juliana enfrenta o trauma físico e psicológico com coragem. Sua imagem, marcada pela violência, agora representa a força de quem sobrevive para lutar. A comoção em torno do caso fortalece uma rede de empatia e ação. Juliana se tornou voz de milhares de mulheres silenciadas, e sua luta passa a simbolizar uma urgência: combater a impunidade e proteger quem mais precisa.