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FELIZ POR EMPREGO: Diarista perde a vida em primeiro dia de trabalho após f… Ver mais

Tragédia em Jataí: Diarista de 24 anos morre eletrocutada enquanto trabalhava

Uma tragédia abalou a cidade de Jataí, no sudoeste de Goiás, no último sábado (6), quando a diarista Renata Ferreira Lopes, de apenas 24 anos, morreu após sofrer uma descarga elétrica enquanto realizava a limpeza de uma calçada com uma lavadora de alta pressão.

O caso gerou comoção entre familiares, amigos e moradores da região, que lamentam a perda de uma jovem mãe, descrita como batalhadora e dedicada.


Primeiro dia de trabalho terminou em tragédia

Renata havia sido contratada para trabalhar pela primeira vez na residência onde o acidente ocorreu. De acordo com o delegado Marlon Luz, responsável pela investigação, a máquina utilizada parecia nova, mas o sistema de ligação elétrica apresentava irregularidades.

“Foi constatado o uso de uma extensão com emendas e fita isolante, o que pode ter facilitado o contato da corrente elétrica com a água, provocando o choque fatal”, explicou o delegado.

As autoridades agora apuram se houve negligência por parte do dono do imóvel, que pode ser responsabilizado caso se comprove que o ambiente de trabalho oferecia risco à segurança da diarista.


Família devastada e questionamentos sobre segurança no trabalho

Renata deixou o marido e duas filhas pequenas. Segundo informações da polícia, o companheiro ficou preocupado com a demora dela para retornar para casa e, sem conseguir contato, decidiu ir até o local do trabalho. Ao chegar, encontrou o portão trancado, pulou o muro e localizou a esposa caída em um corredor próximo à lavadora.

A Polícia Científica esteve no local e realiza perícia nos equipamentos e instalações para esclarecer as circunstâncias da morte.

O episódio levantou debates sobre a responsabilidade do contratante em assegurar condições mínimas de segurança, mesmo quando o serviço é prestado de forma autônoma. Segundo o delegado, o inquérito vai analisar se houve imprudência, negligência ou omissão por parte do proprietário da residência.


Uma vida interrompida e um alerta necessário

Renata era o principal sustento da família e sonhava com uma vida melhor para as filhas. Sua morte prematura expõe a vulnerabilidade de profissionais informais, que frequentemente atuam em ambientes sem estrutura adequada ou equipamentos de proteção.

O caso reforça a urgência de promover mais conscientização e fiscalização quanto à segurança no trabalho doméstico, especialmente em atividades com uso de eletricidade e equipamentos de alto risco.


Solidariedade e luto na comunidade

A tragédia comoveu Jataí, onde Renata era conhecida por sua dedicação e simpatia. A comunidade tem prestado apoio à família, que agora enfrenta não apenas a dor da perda, mas também a incerteza do futuro sem sua principal provedora.

Enquanto as investigações prosseguem, o caso serve como um triste lembrete da importância de valorizar e proteger a vida de quem trabalha para sustentar suas famílias — muitas vezes em condições invisíveis aos olhos da sociedade.