Em plena passeata Paulista: Bolsonaro choca a todos ao pedir q… Veja mais

No último domingo (6), a Avenida Paulista foi palco de um evento político que mobilizou cerca de 44,9 mil apoiadores, segundo levantamento da USP. Convocado por Jair Bolsonaro, o ato trouxe discursos inflamados, críticas ao STF e um apelo por anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.
Um protesto com propósito: reorganização e narrativa de perseguição
Mais do que uma manifestação, o evento simbolizou uma tentativa de reorganizar a base bolsonarista e reforçar a narrativa de perseguição política. Faixas pedindo anistia, orações e símbolos como o batom segurado por Michelle Bolsonaro deram o tom emocional e simbólico ao ato.
Presenças de peso: governadores, parlamentares e lideranças
Entre os presentes estavam sete governadores, incluindo Tarcísio de Freitas (SP) e Romeu Zema (MG), além de parlamentares e lideranças do PL. Michelle Bolsonaro também marcou presença, protagonizando momentos simbólicos ao segurar um batom em referência ao caso Débora Rodrigues.
Críticas ao STF e defesa dos aliados
Bolsonaro não poupou críticas ao Supremo Tribunal Federal, chamando atenção para sua inelegibilidade até 2030 e defendendo os condenados pelos atos de 8 de janeiro. Ele também justificou sua saída do país em dezembro de 2022, alegando que evitou sua prisão ou até mesmo sua morte.
O futuro do bolsonarismo: mobilização e resistência
O ato na Paulista deixou claro que, mesmo diante de desafios como a inelegibilidade, Bolsonaro busca manter sua base mobilizada e pressionar as instituições democráticas. O debate sobre os eventos de 8 de janeiro e seus desdobramentos políticos promete continuar sendo um tema central no cenário nacional.