Casal confunde cola com lubrificante e vai parar em hospital, colou a… Ver mais

Casal confunde cola industrial com lubrificante íntimo e acaba hospitalizado em Manaus
O que deveria ser apenas mais uma noite de intimidade terminou em um dos episódios mais constrangedores — e perigosos — já registrados em Manaus. Na noite da última terça-feira (17), um casal manauara deu entrada em uma unidade de saúde da capital após sofrer um acidente inusitado e arriscado: os dois ficaram colados pelas partes íntimas ao utilizarem, por engano, cola industrial no lugar de lubrificante.
Erro fatal: embalagens semelhantes, consequências graves
Segundo informações apuradas com a equipe médica, o casal relatou que, no calor do momento, acabou confundindo os produtos. As embalagens — bisnagas metálicas, prateadas e com rótulos pequenos — eram visualmente parecidas. O erro, embora compreensível diante do descuido, resultou em um quadro de forte dor, ardência e total imobilidade.
Incapazes de se separar, os dois acionaram os serviços de emergência. Quando os socorristas chegaram, encontraram o casal nu, coberto apenas por lençóis e em visível constrangimento. A cena foi tratada com a maior discrição possível, mas, mesmo assim, acabou sendo registrada por moradores da região. As imagens, ainda que desfocadas, viralizaram nas redes sociais e geraram ampla repercussão.
Risco real à saúde
Apesar de o caso ter sido tratado com humor por parte da internet, os profissionais de saúde fizeram um alerta importante: a cola utilizada continha solventes tóxicos, altamente perigosos quando em contato com mucosas e pele sensível. Segundo o enfermeiro responsável pelo atendimento, o maior perigo não foi o fato de estarem grudados, mas o potencial de necrose, queimaduras químicas e infecções.
“Esse tipo de adesivo é utilizado para colagem de couro, borracha e madeira. É extremamente forte e pode causar danos permanentes se não tratado rapidamente”, afirmou o profissional.
Após atendimento médico especializado, os dois foram separados sem a necessidade de cirurgia e receberam alta durante a madrugada. Ambos passam bem, mas seguem em acompanhamento ambulatorial.
Atenção aos detalhes: lições que ficam
O caso reforça a importância de manter produtos químicos devidamente armazenados e separados de itens de uso pessoal. Especialistas recomendam atenção redobrada à leitura dos rótulos antes de qualquer aplicação — principalmente em momentos de maior euforia.
Além disso, médicos reforçam que substâncias tóxicas jamais devem ser mantidas em locais como gavetas de banheiro ou quartos, onde podem ser confundidas com cosméticos ou produtos íntimos.
Privacidade violada: imagens podem gerar processo
Outro aspecto grave do episódio foi a divulgação não autorizada de imagens do casal. A Polícia Civil do Amazonas afirmou que pode investigar o vazamento, já que, mesmo sem exibir rostos ou genitálias, a exposição de vítimas em situações constrangedoras sem autorização configura crime previsto no Código Penal.
Final menos trágico — mas com cicatrizes
Apesar do desfecho médico favorável, o casal ainda lida com o impacto emocional e a exposição pública. Segundo fontes próximas, eles não pretendem mover nenhuma ação judicial e encaram o ocorrido como uma lição amarga — e inesquecível.
Enquanto isso, a história segue alimentando debates sobre cuidados com produtos domésticos, ética digital e os riscos reais de distrações aparentemente inocentes.
E se há algo que esse caso ensina, é que antes do prazer, vem a precaução. Afinal, o amor pode ser cego — mas não precisa ser distraído.