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Bolsonaro Deixa a UTI Após Cirurgia Delicada, Mas Recuperação Ainda Não Tem Prazo para Alta

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, nesta quarta-feira (30), após mais de duas semanas de internação. A melhora clínica reacendeu o debate sobre o seu futuro político, mas a permanência hospitalar segue sem previsão de alta, mantendo um clima de incerteza entre aliados e opositores.


Quadro clínico estável, mas com restrições

Segundo boletim médico divulgado nesta quinta-feira (1º), Bolsonaro apresenta quadro clinicamente estável, está sem dor ou febre e com a pressão arterial controlada. Apesar dos avanços, ele ainda se alimenta com dieta líquida e recebe suporte nutricional por via endovenosa, além de continuar sob vigilância médica constante.

Internado desde o dia 12 de abril, um dia após sentir-se mal durante um compromisso político em Natal (RN), o ex-presidente passou por uma cirurgia de desobstrução intestinal classificada pelos médicos como “extremamente complexa”. Desde então, sua recuperação tem sido lenta e cercada de cuidados rigorosos.


Rotina restrita e sem previsão de alta

Mesmo fora da UTI, a rotina hospitalar de Bolsonaro continua restrita. Visitas permanecem proibidas e ele segue em sessões diárias de fisioterapia motora, além de protocolos preventivos contra trombose venosa.

“O quadro é estável, mas exige atenção constante. Cada pequeno avanço é um passo importante na recuperação”, informou um profissional de saúde ligado ao hospital, sob anonimato.


Repercussão política e mobilização de apoiadores

A internação prolongada do ex-presidente tem causado apreensão nos bastidores da direita brasileira. Embora discretos nas declarações públicas, aliados demonstram preocupação com os impactos da ausência de Bolsonaro nas articulações políticas, especialmente às vésperas das eleições municipais de 2024 e com foco já nas presidenciais de 2026.

Enquanto isso, apoiadores organizam vigílias, correntes de oração e mobilizações nas redes sociais. A comunicação oficial, no entanto, tem se limitado a boletins médicos e notas breves da assessoria do PL.


Histórico de saúde delicado

A saúde de Bolsonaro tem sido alvo de atenção desde o atentado a faca sofrido durante a campanha de 2018. Desde então, ele foi submetido a diversas cirurgias abdominais e passou por várias internações. A atual crise é mais um capítulo em um histórico clínico que frequentemente interfere em sua agenda política.


Comunicado oficial do hospital

“O ex-Presidente Jair Bolsonaro encontra-se internado em acompanhamento pós-operatório. Em 30 de abril, recebeu alta da UTI e foi transferido para a unidade de internação. Está estável, sem dor ou febre, com pressão arterial controlada. Apresenta boa aceitação da dieta líquida, melhora dos movimentos intestinais e segue recebendo suporte nutricional oral e endovenoso. Continua com fisioterapia motora diária e medidas preventivas de trombose venosa. Visitas seguem restritas e ainda não há previsão de alta.”


Próximos passos: política em pausa

Ainda não há data definida para que Bolsonaro deixe o hospital, tampouco para que retome suas atividades políticas. A expectativa entre aliados é de que, mesmo após a alta, ele precise de um período considerável de reabilitação.

Mesmo afastado fisicamente, Bolsonaro segue como figura influente no cenário político, mas seu retorno efetivo à arena pública dependerá exclusivamente da evolução do quadro clínico.


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