Radwah Oda, de 33 anos, levava uma vida saudável, com alimentação equilibrada e exercícios regulares.No entanto, começou a sentir dores na região submamária e atribuiu o desconforto a um sutiã apertado.Com o tempo, outros sintomas surgiram, como fadiga extrema, inapetência e disfunções gastrointestinais.
Além das dores, Radwah notou melena (presença de sangue escuro nas fezes), o que a fez suspeitar de síndrome do intestino irritável.Mesmo com sintomas persistentes, evitou buscar atendimento médico, postergando exames clínicos essenciais.Somente em agosto de 2021, após episódios graves de diarreia e emese (vômito), decidiu procurar um especialista.
O diagnóstico que ninguém quer ouvir
Os médicos inicialmente suspeitaram de uma infecção gastrointestinal, mas exames de imagem revelaram algo muito pior.Uma tomografia computadorizada identificou um adenocarcinoma colorretal em estágio IV, já com metástase hepática.“Quando o médico disse que era câncer, me senti pequena, completamente tomada pelo choque”, desabafou.
Radwah iniciou quimioterapia sistêmica e passou por três cirurgias agressivas.Foi submetida a uma colectomia parcial e a uma hepatectomia segmentar para remover as áreas comprometidas.Mesmo com os tratamentos, houve progressão tumoral, levando-a a integrar um ensaio clínico experimental.
Pequenos sinais podem salvar vidas
Muitas pessoas ignoram sintomas, atribuindo-os ao estresse ou a fatores externos, sem considerar sua etiologia real.Entretanto, sinais como dor abdominal persistente, alterações no hábito intestinal e perda ponderal involuntária são alertas cruciaisO diagnóstico precoce por meio de exames como colonoscopia e testes laboratoriais aumenta significativamente as chances de sobrevida.
Após sua experiência, Radwah e sua mãe passaram a conscientizar sobre neoplasias gastrointestinais.Relatos como o dela servem de alerta para que outras pessoas não negligenciem os sinais clínicos.Ouvir o próprio corpo e buscar um especialista pode salvar vidas!
