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Gretchen revela que tem medo de ficar feia e nao poder mais dar o seu m…Ver mais

A cantora Gretchen, ícone da música e da cultura pop brasileira, voltou a chamar atenção ao abordar um tema que ressoa profundamente entre mulheres de todas as idades: o envelhecimento. Aos 65 anos, ela compartilhou em entrevista recente que, embora não tema os procedimentos estéticos que realiza com frequência, o que realmente a assusta é perder o encanto que sempre a definiu. “O que eu tenho medo é de ficar feia”, declarou com a franqueza que a tornou uma figura pública admirada por sua autenticidade.

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Vaidade como expressão de autoestima

Para Gretchen, vaidade não é sinônimo de superficialidade. Ela enxerga os cuidados com o corpo e a aparência como uma extensão do amor-próprio e da busca por bem-estar. “Não é sobre agradar os outros, é sobre me sentir bem comigo mesma”, afirmou. A artista reforça que sua relação com a estética é pautada por escolhas conscientes e por um desejo legítimo de manter viva a imagem que construiu ao longo de décadas de carreira.

Essa perspectiva reflete uma mudança importante na forma como a sociedade encara a vaidade feminina. Em vez de ser vista como futilidade, ela passa a ser reconhecida como uma ferramenta de empoderamento e expressão pessoal. Gretchen, com sua trajetória marcada por reinvenções e coragem, se torna um símbolo dessa nova abordagem.

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O medo de perder o encanto: uma questão emocional

O medo de “ficar feia”, como ela mesma coloca, vai além da estética. Trata-se de uma inquietação emocional que muitas mulheres enfrentam ao envelhecer em uma sociedade que ainda valoriza excessivamente a juventude. Gretchen não teme as rugas ou os cabelos brancos — ela teme perder aquilo que a faz sentir-se viva, desejada e confiante.

Esse sentimento é compartilhado por milhares de mulheres que, ao cruzarem a barreira dos 50 ou 60 anos, se deparam com dilemas internos sobre identidade, beleza e relevância. Gretchen, ao verbalizar esse medo, dá voz a uma geração que busca envelhecer com dignidade, mas sem abrir mão da vaidade e da autoestima.

Bem-estar começa de dentro para fora

Apesar da preocupação com a aparência, Gretchen faz questão de enfatizar que tudo começa pelo bem-estar interior. “Não adianta estar linda por fora se você está destruída por dentro”, disse. A artista defende que os cuidados estéticos devem caminhar lado a lado com a saúde emocional, o autoconhecimento e a aceitação.

Essa visão holística sobre beleza e envelhecimento tem ganhado força entre especialistas em saúde e comportamento. O equilíbrio entre corpo e mente é essencial para que o envelhecer seja vivido como um processo natural, e não como uma ameaça à identidade feminina.

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Um exemplo de coragem e autenticidade

Gretchen continua sendo uma referência de força, autenticidade e liberdade. Ao falar abertamente sobre seus medos e escolhas, ela inspira mulheres a se reconectarem com sua autoestima e a encararem o envelhecimento como uma nova fase de descobertas — e não como o fim da beleza.

Em tempos em que a pressão estética ainda é intensa, especialmente sobre figuras públicas, Gretchen mostra que é possível envelhecer com estilo, sem abrir mão da vaidade, mas com foco no que realmente importa: sentir-se bem consigo mesma.