Bomba: Moraes recebe a pior notícia após decisão de Fux e verdade vem à tona: “Não foi o…Ver mais

STF inicia julgamento histórico de Jair Bolsonaro
O Supremo Tribunal Federal abriu nesta terça-feira, 9 de setembro, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentar subverter o resultado das eleições de 2022. O caso mobiliza não apenas o meio jurídico e político, mas também milhões de brasileiros que acompanham a sessão em tempo real, atentos a cada voto e embate entre os ministros.
Clima tenso marca os primeiros debates
Logo na abertura, ficou evidente que o julgamento não se limitaria a questões técnicas. O relator, ministro Alexandre de Moraes, e o ministro Luiz Fux protagonizaram o primeiro choque de opiniões. Moraes afirmou que as preliminares da defesa já haviam sido analisadas e aprovadas anteriormente pelo plenário. Fux, no entanto, sinalizou divergência ao defender que gostaria de retomar o tema durante seu voto.
Divergência expõe fissuras no Supremo
A troca de olhares e o tom firme dos ministros mostraram que, apesar do consenso em etapas anteriores, existem fissuras dentro da Corte. Moraes reforçou que os argumentos de defesa já haviam sido rejeitados de forma unânime, inclusive com o voto de Fux. A divergência, embora pontual, evidenciou a complexidade do julgamento e a possibilidade de votos destoantes.
Delação de Mauro Cid ganha protagonismo
Outro ponto central da sessão foi a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Moraes destacou a validade do acordo e criticou as tentativas de desqualificá-lo por parte da defesa, afirmando que tais iniciativas “beiram a má-fé”. Para o relator, os depoimentos de Cid são elementos relevantes no conjunto probatório.
Expectativa em torno dos próximos votos
Ainda nesta fase inicial, devem se manifestar os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux. Juristas avaliam que uma eventual divergência isolada pode não mudar o resultado final, mas pode servir de base para recursos futuros e fortalecer a narrativa de perseguição política já usada por aliados do ex-presidente.
Destino político de Bolsonaro em jogo
O julgamento segue sem previsão de término imediato, mas seu desfecho será decisivo. Uma condenação pode deixar Bolsonaro em situação política ainda mais frágil, enquanto uma absolvição lhe daria fôlego para se manter como liderança da direita. Mais do que o futuro de um ex-presidente, o processo testa a confiança da sociedade brasileira nas instituições e na solidez da democracia.