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Agente de saúde é morta a tiros em Curitiba
A cidade de Curitiba, capital do Paraná, foi abalada por um crime brutal na tarde da última sexta-feira, 20 de setembro. A agente de saúde Elisete Menin Arnold, de 58 anos, foi assassinada com três tiros quando chegava do trabalho, no bairro Umbará, região sul da cidade. O crime ocorreu por volta das 17h e está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com fortes indícios de feminicídio.
Testemunhas relataram execução à queima-roupa
De acordo com relatos, Elisete foi surpreendida por um homem em uma motocicleta, que se aproximou e atirou contra ela à queima-roupa. Os disparos atingiram a cabeça e o pescoço da vítima. Mesmo socorrida por uma equipe do Siate e encaminhada ao Hospital do Trabalhador, Elisete não resistiu aos ferimentos e faleceu antes de chegar à unidade.
Ex-marido é principal suspeito do crime
As investigações apontam que o autor dos disparos seria o ex-marido da vítima, José Francisco Ferreira da Silva, com quem ela teve um relacionamento de quatro anos. O casal estava separado desde 2017, mas familiares relatam que o homem não aceitava o fim da relação. Elisete havia registrado medida protetiva contra ele após episódios de perseguição, roubo de documentos e ameaças.
Diário revelou medo e violência sofrida
Cinco dias após o assassinato, um diário pessoal de Elisete foi encontrado, trazendo relatos de agressões e do medo constante que vivia. Em mensagens à família, ela chegou a alertar: “Se ele fizer qualquer coisa contra mim, tá todo mundo alertado e vai chamar a polícia para ele. Não sei o que ele está planejando”. O documento reforça o histórico de violência doméstica enfrentado pela vítima.
Suspeito fugiu e se entregou em Curitiba
Após o crime, José Francisco tentou fugir para São Paulo, mas não foi aceito por familiares. Ele então se escondeu por três semanas em Paranaguá, no litoral do Paraná. Sentindo-se acuado, decidiu se entregar voluntariamente na Casa da Mulher Brasileira, em Curitiba, onde foi preso pela polícia. A DHPP segue reunindo provas e depoimentos para sustentar a acusação de feminicídio.
Comoção e debate sobre violência contra a mulher
Elisete era reconhecida por sua dedicação à saúde pública, atuando como técnica de enfermagem e agente comunitária. Seu sepultamento, realizado em São José dos Pinhais, reuniu familiares, amigos e colegas de trabalho em clima de dor e indignação. O caso reacende o debate sobre a urgência de políticas públicas de prevenção, acolhimento e punição para proteger mulheres vítimas de violência e evitar novas tragédias.