Alexandre Côrrea, ex de Ana Hickmann, é condenado a um ano de prisão; veja motivo

Condenação de Alexandre Côrrea gera polêmica no meio jurídico
O empresário Alexandre Côrrea, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, foi condenado a 1 ano, 1 mês e 10 dias de prisão em regime aberto após ofensas proferidas contra o advogado Roberto Leonessa. A decisão da Justiça de São Paulo reacendeu o debate sobre os limites entre a liberdade de expressão e os crimes contra a honra. A assessoria de Hickmann confirmou a condenação, enquanto a defesa de Côrrea já anunciou que pretende recorrer.
As declarações que levaram à condenação
Durante uma entrevista em um programa no YouTube, Côrrea chamou o advogado de palavras pesadas como “canalha”, “verme” e “lixo”. Segundo o Tribunal, esses ataques configuraram calúnia, difamação e injúria. O caso ganhou grande repercussão, não apenas pela gravidade das ofensas, mas também pelo histórico de atritos envolvendo o empresário, que já foi condenado em outros episódios semelhantes.
Reincidência e histórico de ataques
Esta não é a primeira vez que Alexandre enfrenta problemas na Justiça por declarações públicas. Em março deste ano, ele voltou a ofender Leonessa em outra entrevista, utilizando termos como “maldito” e “asno”. Além disso, registros apontam que Côrrea já proferiu ataques contra Ana Hickmann e o atual companheiro da apresentadora, o chef Edu Guedes. Em menos de um ano, ele acumula três condenações ligadas a ofensas públicas.
Liberdade de expressão em debate
O advogado de defesa de Côrrea, Bruno Ferullo, sustenta que não houve intenção de ofender a honra de Leonessa, alegando que o empresário apenas exerceu seu direito à liberdade de expressão. No entanto, especialistas afirmam que, quando as críticas ultrapassam o campo da opinião e atingem a dignidade pessoal, elas passam a configurar crime. Essa linha tênue entre crítica e ofensa é um dos pontos centrais do processo.
Reações do público e especialistas
A condenação provocou reações divididas. De um lado, há quem defenda a punição como forma de proteger a integridade moral das pessoas; de outro, alguns veem a decisão como um risco à liberdade de manifestação. Nas redes sociais, a repercussão tem sido intensa, com opiniões polarizadas e debates acalorados sobre os limites da fala em espaços públicos.
O que esperar dos próximos capítulos
Com a defesa determinada a recorrer, o caso deve se prolongar nas instâncias superiores. A decisão final pode servir de referência para futuros julgamentos envolvendo crimes contra a honra na era digital, em que a exposição pública é ainda maior. Independentemente do desfecho, o episódio reforça uma lição clara: as palavras têm peso e podem gerar consequências jurídicas sérias.