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Atitude de Gilberto Gil deixa todos em choque, após ele falar que a Preta n… Ver mais

O Brasil amanheceu em luto neste domingo, 20 de julho, com a triste notícia do falecimento da cantora, atriz e ativista Preta Gil, aos 50 anos. A artista, filha do ícone da música brasileira Gilberto Gil, lutava há mais de um ano contra um câncer no intestino. Sua partida representa não apenas uma perda no mundo da música, mas um vazio na cultura nacional — pela coragem, autenticidade e impacto que Preta sempre imprimiu em sua trajetória.

Foi o próprio Gilberto Gil quem comunicou ao público, pelas redes sociais, a morte da filha. Em um texto breve, carregado de dor e gratidão, o cantor informou que Preta faleceu em Nova York, nos Estados Unidos, onde realizava tratamento. “Estamos cuidando dos procedimentos para sua repatriação ao Brasil”, escreveu. Ele também pediu empatia e privacidade neste momento de imensa dor para a família: “Contamos com o respeito e o carinho de todos que sempre acompanharam a nossa caminhada.”

A despedida de Preta Gil abalou profundamente o país. A notícia rapidamente ganhou destaque na imprensa e provocou comoção nas redes sociais, onde fãs, amigos e colegas de profissão prestaram homenagens emocionadas à artista. Mas mais do que os holofotes, o que se viu foi um sentimento coletivo de perda por uma mulher que sempre se mostrou de verdade: sem máscaras, sem medo e sem meias-palavras.

Uma artista que foi além da música

Preta Gil jamais se restringiu a rótulos. Seu nome pode ter nascido na música — com uma carreira iniciada nos anos 2000, marcada por hits dançantes e shows cheios de energia —, mas sua relevância ultrapassou o palco. Foi uma figura pública que falava de representatividade quando o assunto ainda era tabu. Enfrentava o machismo, o racismo e a gordofobia com a cabeça erguida. Tornou-se referência na luta por um Brasil mais inclusivo, mais diverso, mais honesto.

Com sua irreverência e espontaneidade, Preta construiu uma conexão rara com o público. Mostrava suas alegrias, mas também suas dores, suas decepções, seus dilemas. Em tempos de filtros e discursos ensaiados, ela era carne, osso e coração pulsante. Talvez por isso a comoção diante de sua morte seja tão genuína — ela representava milhares de vozes que, por muito tempo, não tiveram espaço para falar.

A batalha pela vida, com fé e dignidade

Em janeiro de 2024, Preta usou suas redes sociais para revelar que havia sido diagnosticada com um câncer no intestino. A partir daquele momento, iniciou uma jornada de enfrentamento que seria compartilhada passo a passo com seus seguidores. Foram meses de internações, sessões de quimioterapia, cirurgias e recomeços. Ainda assim, sua voz jamais se calou.

Mesmo nos dias mais difíceis, Preta fazia questão de deixar mensagens de esperança. Acreditava na cura, agradecia o carinho dos fãs e dizia estar “lutando com todas as forças”. Suas publicações se transformaram em apoio para outras pessoas que enfrentavam a mesma batalha. Sua vulnerabilidade virou força para muitos.

Infelizmente, após uma luta árdua e inspiradora, a doença venceu. Mas sua história permanecerá como um exemplo de resistência, fé e amor à vida.

Comoção nacional e despedida à altura de sua grandeza

A notícia de sua morte mobilizou artistas de todo o país. Ivete Sangalo escreveu: “Preta era luz, era coragem, era amor em forma de gente.” Anitta relembrou: “Ela acreditou em mim quando quase ninguém acreditava.” Caetano Veloso, Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Ludmilla, entre tantos outros nomes da música, usaram suas plataformas para expressar carinho e reconhecimento pela mulher que sempre esteve na linha de frente das lutas mais urgentes.

A família deve divulgar nos próximos dias detalhes sobre o traslado do corpo e a cerimônia de despedida. O velório está previsto para acontecer no Rio de Janeiro, cidade que acolheu tantos momentos marcantes da vida de Preta — dos trios elétricos no Carnaval aos palcos dos shows inesquecíveis e das entrevistas memoráveis às tardes com amigos e fãs.

Presente eterno na cultura brasileira

A ausência de Preta Gil será sentida não apenas por aqueles que a amavam, mas por todo um país que aprendeu a se ver, se ouvir e se afirmar por meio de sua arte. Sua trajetória deixa lições de coragem, liberdade e afeto. Vai-se a mulher, permanece a inspiração.

E como ela mesma disse certa vez: “Eu não vim ao mundo para agradar. Vim para transformar.” E transformou. Até o fim.