Casa Branca confirma que Donald Trump tem insuficiência venosa crônica
Na tarde desta quinta-feira (17), a Casa Branca confirmou que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, 78 anos, foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica — condição que afeta a circulação sanguínea nas pernas. A informação foi divulgada pela porta-voz da administração, Karoline Leavitt, durante uma coletiva de imprensa amplamente repercutida pela mídia americana.
Segundo Leavitt, Trump procurou avaliação médica após perceber inchaço nas pernas e hematomas nas mãos. Após uma série de exames, incluindo um ultrassom, o diagnóstico foi confirmado.
“É uma condição comum em pessoas acima dos 70 anos. Embora incômoda, não representa risco imediato à vida quando tratada adequadamente”, explicou a porta-voz, buscando tranquilizar o público.
Especulações e exposição pública
A coletiva ocorre após a circulação de imagens em que Trump aparece com as mãos maquiadas e tornozelos visivelmente inchados, durante um evento político. As fotos geraram especulações nas redes sociais sobre possíveis problemas de saúde mais sérios — o que motivou a equipe do ex-presidente a adotar uma postura de transparência.
“O presidente considerou importante esclarecer a situação para evitar boatos e interpretações alarmistas”, acrescentou Leavitt.
Ela também explicou que os hematomas no dorso das mãos são decorrentes de apertos de mão frequentes e do uso contínuo de aspirina, medicamento que Trump toma preventivamente para questões cardiovasculares. O uso do remédio é comum entre idosos, mas pode causar manchas roxas e sangramentos leves.
Estado de saúde não compromete agenda
Apesar do diagnóstico, pessoas próximas garantem que Trump segue ativo e engajado na campanha presidencial para 2024. Nos últimos dias, ele participou de eventos políticos em Ohio e Pensilvânia, e deve manter sua agenda normalmente.
Médicos consultados por veículos como CNN e NBC afirmaram que a insuficiência venosa não é uma condição incapacitante. O tratamento envolve uso de meias de compressão, medicamentos específicos e mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios.
Saúde como pauta eleitoral
A saúde de Trump, assim como a do atual presidente Joe Biden, tem sido tema recorrente no debate público norte-americano — especialmente em um cenário político polarizado e com dois candidatos de idade avançada disputando a Casa Branca.
Enquanto apoiadores de Trump minimizam o caso, críticos levantam dúvidas sobre sua aptidão para enfrentar uma campanha eleitoral exaustiva.
O episódio reforça como a saúde física dos líderes, em especial nos Estados Unidos, se torna questão de interesse nacional — onde, muitas vezes, a imagem pública pesa tanto quanto o conteúdo político.
