Notícias

Menina de 12 anos que estava grávida em MG faleceu e tio comoveu com desabafo: “Ela est…”

Menina de 12 anos que estava grávida em MG faleceu e tio comoveu com desabafo. Uma tragédia comoveu a cidade de Betim, na Região...

Menina de 12 anos que estava grávida em MG faleceu e tio comoveu com desabafo. Uma tragédia comoveu a cidade de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, neste domingo, 13 de julho.

Uma menina de apenas 12 anos faleceu no Centro Materno-Infantil (CMI) após complicações durante um parto de emergência. A gestação, que já havia completado oito meses, não teve qualquer acompanhamento pré-natal, o que agrava ainda mais a gravidade do caso.

A jovem f0i levada à unidade de saúde na sexta-feira (11) em estado gravíssimo, segundo nota da prefeitura. Sem qualquer encaminhamento médico e acompanhada pelos pais, ela foi rapidamente transferida para o Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde passou por um parto de emergência. O bebê, um menino, sobreviveu e segue internado, recebendo cuidados intensivos.

Menina de 12 anos que estava grávida em MG faleceu e tio comoveu com desabafo

Além disso a ausência total de acompanhamento médico durante a gravidez levanta preocupações sobre a eficácia da rede de proteção às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Além disso segundo a direção da maternidade, não havia qualquer registro de pré-natal ou atendimento anterior à jovem, o que demonstra o quanto meninas em contextos de risco continuam invisíveis aos olhos do sistema de saúde.

De acordo com a legislação brasileira, toda gestação em menores de 14 anos automaticamente classificada como estupro de vulnerável, independentemente do consentimento ou da relação envolvida. O caso f0i encaminhado ao Ministério Público, ao Conselho Tutelar, ao CRAS e à UBS da região.

Embora os responsáveis da menina aleguem conhecer o pai do bebê, ele não esteve presente em nenhum momento no hospital. A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias do ocorrido e identificar possíveis responsabilidades penais.

O episódio expõe falhas profundas na proteção da infância. A perda precoce de uma criança, que mal teve tempo de viver a própria infância. Traz à tona uma questão dolorosa: quantas outras meninas enfrentam, em silêncio, essa mesma realidade? O caso de Betim precisa ir além da comoção. Deve gerar ação, políticas públicas eficazes e um olhar mais atento para nossas crianças e adolescentes.