BOMBA; Juiz Expõe o Que Mãe de Marília Mendonça Fazia Com o Neto Dentro de…Ver mais

A disputa judicial pela guarda de Léo, filho da cantora Marília Mendonça e do cantor sertanejo Murilo Huff, ganhou um novo e decisivo capítulo. Após meses de embates nos tribunais, a Justiça brasileira determinou que o menino passará a viver sob guarda unilateral do pai. A decisão, proferida no final de junho e divulgada amplamente em 3 de julho, foi fundamentada em provas contundentes de negligência e alienação parental por parte da avó materna, Dona Ruth Moreira.
Decisão judicial prioriza o bem-estar da criança
O juiz responsável pelo caso, Thiago Soares Castelliano Lucena de Castro, destacou que a guarda unilateral foi concedida com base em evidências que apontam falhas graves no cuidado com Léo, especialmente relacionadas à sua condição de saúde. O menino, de apenas cinco anos, é portador de diabetes tipo 1 — uma doença crônica que exige atenção constante, controle alimentar rigoroso e aplicação diária de insulina.
Segundo os autos do processo, áudios e mensagens trocadas entre babás contratadas por Dona Ruth revelaram que a avó ocultava informações médicas importantes do pai, deixava de repassar relatórios clínicos e até orientava funcionárias a esconder medicamentos e sintomas. Frases como “não fala pro Murilo que ele tá tomando antibiótico” e “esconde o remédio” foram citadas como exemplos de condutas que violam o princípio da cooperação parental.
Alienação parental e seus impactos emocionais
Além da negligência médica, a decisão judicial também reconheceu a prática de alienação parental, conforme previsto na Lei nº 12.318/2010. Essa lei define alienação parental como qualquer interferência na formação psicológica da criança que prejudique o vínculo com um dos genitores. No caso de Léo, o juiz entendeu que houve uma tentativa deliberada de construir no imaginário infantil a ideia de que o pai era ausente, irrelevante ou inadequado.
O magistrado ressaltou que tais práticas têm consequências severas e duradouras no desenvolvimento emocional da criança, podendo comprometer sua saúde mental e afetiva a longo prazo. A sentença também apontou que a convivência entre Murilo Huff e Dona Ruth era marcada por conflitos constantes e ausência de diálogo, o que inviabilizava a guarda compartilhada.
Murilo Huff assume a guarda com apoio familiar
Com a nova decisão, Murilo Huff passa a ser o único responsável legal por Léo. O cantor, que já havia ajustado sua agenda profissional para estar mais presente na vida do filho, demonstrou disposição afetiva e prática para exercer a paternidade de forma plena. A Justiça reconheceu esse esforço como um fator determinante para a concessão da guarda unilateral.
Apesar da mudança, a avó materna não foi afastada completamente da vida do neto. A decisão judicial garante a ela o direito de visitas quinzenais, além de períodos alternados durante feriados e férias escolares. No entanto, o juiz alertou que qualquer descumprimento das regras estabelecidas poderá resultar em medidas mais severas, como supervisão assistida ou até suspensão temporária das visitas.
O que diz a Lei da Alienação Parental
A Lei nº 12.318/2010 estabelece que a alienação parental fere o direito fundamental da criança à convivência familiar saudável. Entre os atos considerados alienadores estão a omissão de informações médicas, a desqualificação do outro genitor e a tentativa de dificultar o contato da criança com ele. A legislação prevê medidas como advertência, multa, alteração da guarda e até suspensão da autoridade parental para quem praticar tais atos.
Repercussão e próximos passos
A decisão gerou grande repercussão nas redes sociais e dividiu opiniões. Enquanto muitos apoiam o direito de Murilo Huff de criar o próprio filho, outros demonstram empatia por Dona Ruth, que cuidava de Léo desde a morte trágica de Marília Mendonça em 2021. A defesa da avó já anunciou que pretende recorrer da decisão, alegando que sempre zelou pelo bem-estar do neto e que apresentará provas para reverter o quadro jurídico atual.
Enquanto isso, Murilo Huff segue com a guarda de Léo, buscando oferecer ao filho um ambiente estável, seguro e livre de conflitos. A história, embora dolorosa, reforça a importância da responsabilidade parental e do respeito mútuo entre os responsáveis legais de uma criança.