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Guia Que Estava Com Juliana Marins Revela Verdade Sobre M0rte de Brasileira: ‘Emp…Ver mais

As investigações sobre a misteriosa morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, ganharam novos desdobramentos nesta segunda-feira (30). O guia responsável pela excursão, Ali Musthofa, prestou depoimento à polícia de Lombok Oriental, e outras três testemunhas ligadas à caminhada também foram ouvidas: um carregador de malas, um policial florestal e um dos integrantes da equipe de resgate.

As autoridades indonésias abriram um inquérito oficial para aprofundar as circunstâncias do caso, e novos depoimentos estão previstos para os próximos dias. A Embaixada do Brasil em Jacarta acompanha cada passo do processo, buscando garantir total transparência e esclarecimento.

Sozinha por 40 Minutos: Relato Chocante do Guia

Segundo Manoel Marins, pai da vítima, o guia relatou que deixou Juliana sozinha por cerca de 40 minutos, após ela informar estar exausta durante a subida. Nesse intervalo, ele se afastou para fumar. Ao retornar, Juliana havia desaparecido.

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Esse detalhe acendeu o alerta das autoridades brasileiras, levando a Defensoria Pública da União (DPU) a acionar a Polícia Federal, que agora acompanha a apuração para verificar se houve omissões ou falhas por parte das autoridades indonésias no processo de resgate.

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Família Critica Demora no Resgate: “Ela Ainda Estava Viva”

Juliana caiu em um penhasco no dia 21 de junho, durante a trilha. Imagens aéreas captadas por drones nos dias seguintes mostraram que ela ainda se movimentava, sinal de que estava viva após o acidente. No entanto, seu falecimento só foi confirmado em 24 de junho, provocando fortes críticas da família quanto à lentidão do socorro.

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O corpo só foi resgatado no dia 25. Para os familiares, o intervalo entre o acidente e o resgate foi crucial para o desfecho trágico. Eles acusam as equipes locais de negligência e omissão, alegando que a demora foi injustificável.

Clima e Terreno Difícil: As Explicações Oficiais

Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia se defendeu, apontando que as más condições climáticas, o terreno extremamente acidentado e obstáculos logísticos dificultaram as operações.

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Laudo Preliminar e Nova Autópsia no Brasil

A autópsia realizada por legistas indonésios apontou hemorragia interna provocada por múltiplas fraturas como causa da morte.

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Apesar do laudo, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que uma nova autópsia será feita no Brasil, com o objetivo de confirmar ou complementar as conclusões iniciais.