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Últimas Palavras de Juliana Marins Dentro do Vulcão Assustou a Todos: ‘Esto…Ver mais

A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, comoveu o país e gerou ampla repercussão nas redes sociais. A jovem, natural de Niterói (RJ), era conhecida por compartilhar suas aventuras ao redor do mundo, sempre com mensagens inspiradoras e imagens de tirar o fôlego. Sua trajetória, interrompida de forma trágica, levanta reflexões sobre segurança em trilhas internacionais e o espírito aventureiro que move tantos jovens viajantes.

Uma vida dedicada à liberdade e à natureza

Juliana era publicitária e dançarina de pole dance, mas foi como mochileira que encontrou sua verdadeira paixão: explorar o mundo. Desde fevereiro, ela viajava sozinha pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia. Em suas redes sociais, compartilhava registros de trilhas, paisagens exuberantes e reflexões sobre liberdade, coragem e autoconhecimento.

Seu perfil no Instagram se tornou um diário visual de sua jornada, com milhares de seguidores acompanhando cada passo. “Ela viveu intensamente”, comentou uma amiga próxima. “O Brasil não bastava para alguém como ela.”

O acidente no Monte Rinjani

A tragédia ocorreu na madrugada de sábado, 21 de junho, durante o segundo dia de uma trilha guiada rumo ao cume do Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com 3.726 metros de altitude. Segundo relatos da família, Juliana estava cansada e teria se afastado do grupo. Pouco depois, caiu em uma ribanceira de difícil acesso, cerca de 300 metros abaixo da trilha principal.

A localização exata só foi possível graças ao uso de drones, que a encontraram presa em uma fenda rochosa, a aproximadamente 500 metros de profundidade. Durante quatro dias, equipes de resgate enfrentaram neblina densa, chuvas e terreno instável, o que impossibilitou o uso de helicópteros e atrasou a operação.

Mobilização nas redes e críticas ao resgate

A família de Juliana criou um perfil nas redes sociais para divulgar atualizações sobre o resgate e pedir apoio às autoridades. A comoção foi imediata: milhares de brasileiros se mobilizaram, compartilhando mensagens de esperança e pressionando por agilidade nas buscas.

Apesar dos esforços, a jovem foi encontrada sem vida na manhã de terça-feira, 24 de junho. A confirmação veio por meio de uma publicação da família, que também lamentou a lentidão e a desorganização das operações de resgate.

Um legado de coragem e inspiração

A morte de Juliana Marins encerra uma jornada marcada por coragem, autenticidade e amor pela natureza. Sua história tocou o coração de milhares de pessoas e reacendeu o debate sobre os riscos de trilhas em regiões remotas, especialmente para viajantes solo.

Mais do que uma tragédia, sua partida deixa um legado de inspiração. Em cada imagem compartilhada, em cada trilha percorrida, Juliana transmitia uma mensagem clara: viver é se permitir sentir, explorar e se conectar com o mundo de forma verdadeira.

“Ela foi luz por onde passou. E agora, é estrela que guia outros aventureiros.” — escreveu uma seguidora emocionada.