BOMBA: Nikolas manda recado para a Janja. ‘Vai trabalhar sua va’… Ver mais

A recente declaração da primeira-dama Janja Lula da Silva provocou uma onda de críticas entre parlamentares da oposição e reacendeu o debate sobre a liberdade de expressão, o papel das redes sociais e a influência política de figuras não eleitas. Em uma segunda-feira marcada por intensa repercussão (19 de maio de 2025), congressistas se manifestaram nas redes sociais contra o que consideraram uma tentativa disfarçada de censura, motivada por comentários feitos por Janja durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China.
O Estopim: Comentário em Reunião com Xi Jinping
Durante um jantar oficial entre Lula e o presidente chinês Xi Jinping, Janja pediu a palavra para abordar diretamente o líder asiático sobre o TikTok, aplicativo sob controle da empresa chinesa ByteDance. De acordo com a primeira-dama, sua intenção era discutir a proteção de crianças e adolescentes em relação ao conteúdo disponível na plataforma.
Entretanto, essa intervenção ganhou destaque após ser divulgada por jornalistas em Pequim, gerando desconforto até mesmo no presidente, que ficou insatisfeito com o vazamento das informações.
Apesar dos esforços de Lula em esclarecer que a questão partiu dele e não de sua esposa, Janja reafirmou publicamente sua posição ao retornar ao Brasil. “Não existe protocolo que me impeça de me manifestar”, afirmou, acrescentando que continuará se pronunciando sempre que considerar necessário, independentemente do contexto ou formalidade do evento.
Reação da Oposição: “Quer Calar um País Inteiro”
A declaração rapidamente repercutiu nas redes sociais entre membros da oposição, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e André Fernandes (PL-CE). Em tom irônico, Nikolas postou no X (antigo Twitter): “Calem-se todos! Deixem nossa camisa 10 falar e quebrar protocolos”, acompanhando seu comentário com um vídeo da fala de Janja. Em outro post, ele insinuou que a primeira-dama estava tentando “calar um país inteiro”, ligando sua defesa pela regulação das plataformas digitais a um suposto desejo de censura.
André Fernandes seguiu na mesma linha. “Ela não quer ser silenciada, mas deseja silenciar os outros ao defender a regulação das redes”, escreveu ele, reforçando a ideia de que há uma movimentação do governo para restringir a liberdade de expressão sob a justificativa de proteção digital.
A publicação de Fernandes foi compartilhada por seu marido, o senador Sérgio Moro (União-PR), ampliando ainda mais o alcance político da polêmica.