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Caso Bianca: Pai da menina desaparecida há 20 dias se entrega e conta o que fez com a m…Ver mais

O desespero tomou conta da mãe de Bianca nos últimos 20 dias. O desaparecimento da filha de 8 anos a deixou sem respostas e mergulhada em uma incerteza dolorosa. Seu ex-companheiro, Anderson Rafael Hasse, não levou a menina à escola no dia 5 de março, como deveria. A mãe, que a buscaria na instituição de ensino, logo percebeu que algo estava errado.

Os dias seguintes foram marcados por buscas intensas.

A Polícia Civil de Santa Catarina foi acionada e iniciou a investigação. O último registro do paradeiro de Hasse e da filha datava de 1º de março, quando foram vistos na região do Morro do Baú, em Ilhota, no Vale do Itajaí. Um motorista de aplicativo os havia deixado no local, junto com malas e instrumentos musicais. O pai mencionou que um amigo os buscaria para seguirem até Blumenau e, posteriormente, viajarem para Piratuba, onde ele passaria o carnaval com colegas de trabalho.

No entanto, os próprios colegas negaram qualquer planejamento de viagem com ele.

As autoridades logo descobriram que o desaparecimento não havia sido impulsivo. Depoimentos de amigos e familiares revelaram que Hasse vinha planejando fugir com a filha há pelo menos três meses. O motivo? A perda da guarda da criança e a suspeita de que um familiar teria cometido um abuso contra ela. Embora pessoas próximas tenham relatado que o pai demonstrava sinais de preocupação com a menina, ninguém imaginava que ele levaria o plano adiante.

Enquanto a investigação avançava, Mariane buscava respostas e expôs seu sofrimento em entrevista ao programa “Encontro”, da TV Globo. Entre lágrimas, relatou seu medo de que o ex-companheiro sumisse com a filha. “Ele estava muito quieto nas semanas antes do desaparecimento, e realmente meu medo fazia sentido, não era coisa da minha cabeça”, desabafou.

 

Diante da gravidade do caso, a Justiça decretou a prisão de Hasse em 14 de março.A incerteza sobre o paradeiro da menina e do pai aumentava a cada dia, e a polícia intensificava as buscas. A fuga se tornou um mistério que intrigava familiares e mobilizava as forças de segurança. Para Mariane, o tempo parecia se arrastar, alimentando sua aflição.

 

Nesta quinta-feira (20), o desfecho finalmente chegou. Após 20 dias de tensão e investigações, Hasse se entregou à Polícia Civil na cidade do Rio de Janeiro.A menina foi resgatada e levada à delegacia, onde recebeu atendimento. Segundo o delegado Bruno Fernando Alves de Oliveira, a criança está em bom estado de saúde. Mais detalhes sobre o caso não foram divulgados pela polícia. Agora, as autoridades devem prosseguir com as investigações para esclarecer todos os aspectos da fuga e suas motivações.