PCERJ conclui que estudante de medicina matou a mãe intencionalmente…ver mais

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) concluiu, nesse sábado (9/11), que o estudante de medicina Carlos Eduardo Tavares Cardoso, de 32 anos, tinha mesmo a intenção de tirar a vida da própria mãe quando a atropelou, em Campos dos Goytacazes (RJ). A história, por mais absurda que pareça, começou no dia 28, quando o universitário acelerou o carro e passou por cima da mãe, Eliana de Lima Tavares Cardoso, que tinha 59 anos e estava numa bicicleta elétrica.
A situação chocou todo mundo. Sabe aquela coisa que parece cena de filme? Pois é, mas infelizmente aconteceu na vida real. Na coletiva de imprensa, o delegado Carlos Augusto Guimarães, da 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), explicou que o local onde o Carlos estava dirigindo tinha boa iluminação e dava pra ver bem ao redor. Não tinha desculpa pra ele dizer que “não viu” a mãe. E detalhe: a bicicleta dela era daquelas bem chamativas, amarelo-gema, uma cor que não dá pra passar despercebida. Segundo o delegado, esse tom era conhecido por todo mundo que morava ali, e o próprio Carlos tinha uma “memória visual” da bicicleta, que, inclusive, ele já teria tentado danificar antes.
Olha, é impressionante pensar até onde alguém pode ir. E pra piorar, o motivo de tudo isso parece ser algo bem fútil. O Carlos Eduardo tinha pedido grana pra mãe pra comprar um açaí e uns cigarros, e depois pegou o carro do pai e saiu. Mas, ao invés de ir direto pra casa, ele foi numa comunidade e comprou cocaína e maconha. Quando tava voltando, viu a mãe pedalando e, sem nem hesitar, atropelou ela por trás. Tragicamente, Eliana morreu ali mesmo, no local.
Inicialmente, a polícia até tava tratando o caso como homicídio culposo, ou seja, sem intenção de matar, um acidente. Mas as coisas mudaram depois que vídeos e o resultado da perícia vieram à tona. Com todas essas novas informações, os investigadores mudaram o rumo das investigações e decidiram indiciar o Carlos Eduardo por feminicídio.
O delegado deixou claro que não foi um simples “erro” no trânsito, não. “Ele nem demonstrou um pingo de emoção ao ver a mãe morta ali na rua”, comentou o delegado. E ainda acrescentou que já existia um histórico pesado de agressões, tanto físicas quanto verbais, do filho contra a mãe. Ou seja, não era a primeira vez que ele agia de forma violenta com ela, o que deu ainda mais base pra acusação de feminicídio.
Eu mesmo fico pensando: como que alguém chega nesse ponto, né? Pelas imagens que a polícia conseguiu, o Carlos aparecia agredindo a mãe, tanto com palavras quanto fisicamente, em outras ocasiões. Isso faz a gente refletir sobre a importância de prestar atenção em sinais de agressão dentro da própria família. Às vezes, a gente ignora certas coisas, acha que é “só uma fase” ou “briga de família”, mas casos como esse mostram o quanto é importante não fechar os olhos.
Agora, a defesa do Carlos Eduardo ainda não se pronunciou. O pessoal da reportagem até tentou entrar em contato, mas não obteve resposta até o momento. Vamos ver se mais detalhes vão aparecer com o tempo, mas, pelo que parece, o caso tá bem encaminhado, e a polícia tá firme no indiciamento por feminicídio.
Enfim, é triste demais ver como a situação chegou nesse ponto. Uma tragédia dessas mexe com todo mundo, e a gente fica com o coração apertado por essa mãe, que acabou perdendo a vida de uma forma tão brutal e injusta.