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Jovem de 16 anos desaparecida há 3 meses é encontrada…ver mais

Uma adolescente de 16 anos, desaparecida há três meses, foi encontrada saindo de uma agência bancária em Peruíbe, no litoral de São Paulo, na companhia do namorado, de 19 anos. Segundo informações da Polícia Civil, ela estava em estado debilitado e sem acesso a condições adequadas de higiene.

A jovem foi vista pela última vez em 1º de fevereiro em Piraquara (PR), onde residia com a família. Após retornar para casa e não encontrar a filha, a mãe registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento.

Segundo o boletim, a mãe relatou que a adolescente passava muito tempo no celular, mas não havia motivos aparentes para ela fugir.

Após três meses sem notícias, as investigações indicaram que a jovem havia fugido com o namorado para Peruíbe, cidade distante mais de 300 km de sua residência no Paraná. Segundo a autoridade policial, a adolescente fugiu por vontade própria e não foi coagida pelo rapaz.

A Delegacia Sede de Peruíbe foi acionada pela Polícia Civil do Paraná e descobriu que o casal planejava sacar dinheiro para se sustentar na cidade paulista. Eles foram localizados saindo da agência bancária no bairro Centro na segunda-feira (29).

A adolescente, encontrada em condições debilitadas e precárias de higiene, foi entregue à família pelo Conselho Tutelar. No entanto, até o momento, ela não revelou o motivo da fuga.

O namorado da adolescente foi ouvido e liberado pela equipe da delegacia local, sob a direção do delegado titular Ricardo Wagner Zaitune e do chefe dos investigadores Anderson Lomenzo Buono.

O advogado Thyago Garcia explicou que, de acordo com a lei, antes dos 14 anos uma pessoa não possui capacidade para consentir. “Após essa idade, só há a caracterização de crime se houver coação por parte de outra pessoa, como a troca de relações por dinheiro ou qualquer tipo de exploração”, esclareceu o especialista.

Neste caso, segundo Thyago, só seria considerado um crime se houvesse alguma outra ação além da diferença de idade. Por exemplo, o homem poderia ser punido se tivesse utilizado chantagem ou ameaças para influenciar a adolescente a fugir de casa.

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Horas antes de ter sua prisão preventiva decretada, Fernando Sastre Filho, atualmente considerado foragido da Justiça, concedeu uma entrevista ao Fantástico, dando sua versão sobre a madrugada em que esteve envolvido no acidente de trânsito que resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo Viana.

O Porsche colidiu a uma velocidade superior a 100 quilômetros por hora em uma avenida da Zona Leste de São Paulo. Seu amigo de infância, que também estava no veículo, relatou à polícia que Fernando havia consumido álcool naquela noite, no entanto, o empresário afirma ter consumido apenas água.

“Eu tomei água, eu pedi água”, afirma Fernando.

Fernando também foi questionado sobre a velocidade em que estava na via, que tem um limite de 50 km/h. Segundo a perícia, no momento da colisão com o carro do senhor Ornaldo, o Porsche de Fernando, avaliado em R$ 1,3 milhões, estava a 114 km/h. Momentos antes do impacto, chegou a atingir uma velocidade ainda maior: 156 km/h. Enquanto isso, o Sandero rodava a uma velocidade inferior a 40 km/h.

“Então, dentro do carro não tive essa sensação de que eu estava em tamanha velocidade. Inclusive, eu acho que seria válido uma segunda perícia, uma segunda análise, pra ter certeza dessa aferição”, diz.